2.1.12

New Year

Mais um ano que se vai e um que se achega, mas a sensação de um ciclo se cumprindo e outro iniciando não se renova, ela perdura, afinal a vida é um ciclo infinito até o seu último dia de validade.
Esse ideário de “Ano novo, vida nova” comigo já não funciona há um tempo, afinal o que é a vida senão o encadeamento de diversos acontecimentos em épocas e lugares distintos?
Todo mundo traça metas, cria objetivos daquilo que querem melhorar no seu ano, como se houvesse uma página em branco a ser escrita (e há!), entretanto muitas vezes, por comodismo, as coisas se mantêm e o que resta-nos é a frustração de não termos sido capazes de perseguir nossas metas, nossos ideários para, de fato, haver um “ano novo, vida nova”.
O tal do “ano novo” vem e é inegável o surgimento de expectativas renovadas e inovadas, todavia as chances de frustração se tornam diretamente proporcional ao anteposto. Não é um pensamento pessimista, mas sim uma realidade. Se não estivermos preparados para nos frustrarmos, muitas vezes se torna difícil erguer a cabeça e continuar o caminho, entretanto, não podemos nos esquecer que a vida não pára para que nos curemos de nada, ela tem seu fluxo irrefreável e só de pensarmos em parar para pensar e passar um ‘remedinho na dor’ ela saí nos atropelando.
Não tenho o que reclamar do ano que passei, foi um ano de bastante crescimento intelectual e pessoal e isso é sempre bastante gratificante. Dizer que não houve frustrações é hipocrisia. Houve momentos muito ruins até, mas no saldo geral foi um ano extremamente positivo.
O que desejo a mim é apenas que eu consiga aprimorar os feitos e que consiga dar continuidade a minha vida. Foco é a palavra desse ano.